O astro britânico Sting iniciou sua carreira musical nos anos 70, na Inglaterra, na cidade de Manchester que saiu do The Police e iniciou oficialmente sua carreira solo, em 1985, com o álbum The Dream Of The Blue Turtles, Sting sempre aproveitou alguns momentos para reler suas canções de formas diferentes. Seu novo álbum, Symphonicities, segue essa trilha, com regravações recheadas de arranjos orquestrais. E deu super certo.
O repertório mistura músicas do Police e de sua trajetória individual. Curiosamente, nenhuma faixa do álbum Synchronicity (1983), o mais vendido da carreira da saudosa banda britânica e que gerou o trocadilho responsável pelo batismo do novo CD, foi incluída aqui.
A seleção não priorizou sucessos, embora alguns deles estejam aqui, como Roxanne, Every Little Thing She Does Is Magic e Englishman In New York. Os arranjos são criativos e exploram o que cada canção tem de melhor. Alguns surpreendem.
O rockão Next to You, por exemplo, que em sua versão original abre o primeiro álbum do The Police (Outlandos D’amour, de 1978), não perdeu nada de sua agressividade, com as cordas fazendo muito bem o papel das guitarras.
O bacana fica por conta do resgate de canções muito boas de Sting que a maior parte das pessoas não conhece, como as belíssimas I Hung My Head (de 1996), When We Dance (1994) e We Work The Black Seam (1985).
Symphonicities soa coeso e diversificado, prova de que rock com acompanhamento orquestral pode ser feito com sutileza, bom gosto e muita criatividade. E tem também a voz de Sting, que continua uma das melhores do rock. Um discaço do início ao fim.
Serviço
Symphonicities- Sting
Gravadora: Universal
Preço médio: R$ 35
O repertório mistura músicas do Police e de sua trajetória individual. Curiosamente, nenhuma faixa do álbum Synchronicity (1983), o mais vendido da carreira da saudosa banda britânica e que gerou o trocadilho responsável pelo batismo do novo CD, foi incluída aqui.
A seleção não priorizou sucessos, embora alguns deles estejam aqui, como Roxanne, Every Little Thing She Does Is Magic e Englishman In New York. Os arranjos são criativos e exploram o que cada canção tem de melhor. Alguns surpreendem.
O rockão Next to You, por exemplo, que em sua versão original abre o primeiro álbum do The Police (Outlandos D’amour, de 1978), não perdeu nada de sua agressividade, com as cordas fazendo muito bem o papel das guitarras.
O bacana fica por conta do resgate de canções muito boas de Sting que a maior parte das pessoas não conhece, como as belíssimas I Hung My Head (de 1996), When We Dance (1994) e We Work The Black Seam (1985).
Symphonicities soa coeso e diversificado, prova de que rock com acompanhamento orquestral pode ser feito com sutileza, bom gosto e muita criatividade. E tem também a voz de Sting, que continua uma das melhores do rock. Um discaço do início ao fim.
Serviço
Symphonicities- Sting
Gravadora: Universal
Preço médio: R$ 35